jun 30 2015


O Divino Mestre proclamou dois grandes mandamentos:- Amar a Deus e Amar ao próximo. Seguir tais mandamentos tem o valor maior do que seguir todas as fórmulas e todos os cultos ou fazer grandes sacrifícios porque no amor a Deus e ao próximo está consubstanciada a única e universal religião, que levará o gênero humano à Unidade e à realização de seus destinos, pela solidariedade e fraternidade.

Quem ama o próximo, deseja ao semelhante o que quer para si.

O amor ao próximo é a ponte de ligação entre a criatura e o Criador.

O caminho para o Amor Universal é a prática da caridade, com humildade.

A humanidade caminha porém para o progresso, com base no lema: Igualdade, Fraternidade e Liberdade.

Fraternidade significa: tolerância, indulgência, abnegação, benevolência e devotamento. Em resumo, fraternidade é o conjunto de todos os deveres dos homens, uns para com os outros.

Considerada do ponto de vista da sua importância para a realização da felicidade social, a fraternidade está na primeira linha. É a base. Sem ela não poderia existir a Igualdade nem a Liberdade.

A Igualdade decorre da Fraternidade e a Liberdade é consequência das duas outras. Tratar alguém de irmão é tratá-lo de igual para igual. Os homens que vivem como irmãos, com direitos iguais, praticarão entre si a justiça, não procurarão causar danos uns aos outros e nada terão a temer uns dos outros.

A Liberdade não oferecerá perigos, pois ninguém abusará dela em prejuízo de seu semelhante.

A Liberdade pressupõe confiança mútua.

Os três princípios são pois, solidários entre si e se prestam mútuo apoio.

A Fraternidade não pode ser praticada com exclusão da Igualdade e da Liberdade, porquanto, sem a Igualdade e a Liberdade não há a verdadeira Fraternidade.

Todos nós que almejamos um mundo melhor devemos trabalhar na instalação da Igualdade, Fraternidade e Liberdade nos corações dos homens.

Antes porém é necessário arrancar o orgulho e o egoísmo de nossas ações, pois aí se encontra a causa de todo o mal.

Não podemos esquecer a bela cerimônia de iniciação que nos orienta com a seguinte máxima “A Maçonaria é uma instituição essencialmente iniciática, filosófica, filantrópica, progressista e evolucionista. Proclama a prevalência do espírito sobre a matéria. Pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimento inflexível do dever, da prática desinteressada da beneficência e da investigação constante da verdade. Seus fins supremos são: LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE”.

A maçonaria proclama ainda, que os homens são livres e iguais em direitos e que a tolerância constitui o princípio cardeal nas relações humanas, para que sejam respeitadas as convicções e a dignidade de cada um. Afirma que defende a plena liberdade de expressão do pensamento, como direito fundamental do ser humano, admitida a correlata responsabilidade.

Por fim, relembremos o salmo 133 “OH! QUÃO BOM E QUÃO SUAVE É QUE OS IRMÃOS VIVAM EM UNIÃO!”

Gilberto Teixeira — Aterzata


jul 31 2013

Benedito Pinheiro Machado Tolosa nasceu em Botucatu, SP, em 12 de novembro de 1895. Já em 1921, Tolosa formou-se em Medicina pela USP, tornando-se Prof. de Medicina e Obstetrícia renomado entre a comunidade médica, desde então. O aprendiz Benedito Tolosa foi Iniciado na A.R.L.S. Piratininga, aos 36 anos de idade e exaltado a Mestre Maçom em 04 de fev. de 1925. Irmão dedicado e prestimoso, passou ao primeiro quadro da Sociedade em 13 de junho de 1925, exercendo o cargo de Orador adjunto de 1926 a 1931. (e, depois, entre 1934 e 1935). Em 1932 , foi eleito Orador da Loja e, já em 1933, foi alçado ao cargo de Venerável Mestre da A.R.L.S. Piratininga, cargo para o qual foi reeleito em 1934. Enquanto isso, no mundo profano, foi Eleito Presidente da Seção de Obstetrícia e Ginecologia da Associação Paulista de Medicina e, no mesmo ano, fundou a Pró-Matre Paulista.

Em 12 de janeiro de 1935, Tolosa recebe a Patente do Grau 33 do R.E.A.A., sendo novamente eleito Venerável Mestre da A.R.L.S. Piratininga, de 1937 a 1953. Ainda em 1937, concomitantemente, passa a ocupar interinamente, o Grão Mestrado do Grande Oriente no qual acumulou ambos os cargos, na Loja Piratininga e no GOSP.

Em 1951, Tolosa re- cebe a Comenda de Benemérito da ordem. Em 1954, é agraciado, pelo Ilus- tre Conselho Federal da  Ordem,  com  a Cruz do Mérito Maçônico. Seu retrato é inaugurado no edifício sede do GOSP em 27  de  setembro  de 1957. Ainda mais uma vez, Tolosa recebe o pri- meiro  malhete  da Loja Piratininga entre 1955 e 1958, período de São Paulo.

Em 1940, tivemos um período de inatividade maçônica, pois em 10 de novembro de 1937 foi decretado o Estado Novo no Brasil e em decorrência, já no dia 25 do mesmo mês, o governo aconselhou o fechamento de todas as instituições sociais brasileiras, inclusive a maçonaria. Benedito Tolosa é eleito Grão Mestre Adjunto do Grande Oriente de São Paulo, em 1941, e aclamado Grão Mestre do GOSP, em 1942. Sua posse se deu a 10 de ou- tubro daquele ano.

A reabertura das Lojas deveu-se à atitude destemida de Benedito Pinheiro Machado Tolosa que, como Grão Mestre em exercício, uma vez que o Grão Mestre José Adriano Marrey Júnior estava licenciado, com- pareceu perante as autoridades policiais a serviço da ditadura e assumiu, desassombradamente, o compro- misso de responsabilidade pessoal pela manutenção da ordem, o que fez com que fossem autorizados os trabalhos maçônicos.

Em 1946 decidiu pela construção do edifício sede do Grande Oriente de São Paulo, em terreno doado por sua Loja mãe, a A\R\L\S\ Piratininga, situado a Rua São Joaquim 457 (foto ao lado).

Benedito Tolosa, Venerável Mestre da Loja Piratininga, promove uma sessão de adoção de Lowtons, em 23 de agosto de 1950, como parte dos festejos comemorativos do centenário de fundação de nossa Loja.

Em 1951, com a elevação do prestigio da maçonaria brasileira na França, na Itália e na Inglaterra Tolosa promoveu, já em 15 de novembro de 1952, a assinatura de importante tratado de amizade  entre as Grandes Lojas e o Grande Oriente de São Paulo. Em 1953, sentindo perspectivas sombrias sobre o Grande Orien- te do Brasil, viajou ao Rio de Janeiro onde, após varias reuniões, suas sensatas observações foram acolhi- das,  resultando na triunfante eleição do irmão (Almirante) Benjamim de Almeida Sodré.

Em 25 de janeiro 1955 inaugurou oficialmente o Edifício Sede do Grande Oriente de São Paulo, na Rua São

Joaquim, N° 457 bairro da Liberdade, nesta Capital. Em 1957 apresentou proposta de unificação da Maçonaria em nossa Pátria. A unificação não foi conseguida, mas a união continua cada vez maior.

Em todos esses anos, o valoroso irmão não usufruía dos intervalos das aulas que ministrava na universidade, prolongando seus ensinamentos para alegria dos alunos mais interessados. Contribuiu para a literatura médica com seus trabalhos reproduzidos na “Revista de Ginecologia e Obstetrícia”, entre elas, sua vitoriosa tese de doutoramento intitulada “Cesárea Extra-Peritoneal”.

Em 9 de dezembro de 1957, o então Grão-Mestre do GOSP, Benedito Pinheiro Machado Tolosa, diante da necessidade de se proceder reparos, limpeza geral e pintura parcial do Edifício-Sede do Grande Oriente de São Paulo, emitia o Ato No. 146, estendendo as “Férias Maçônicas”  até 18 de janeiro, (antes, terminavam dia 6). Nos dois anos seguintes, pelo mesmo motivo, elas foram estendidas até ao dia 20.

Tolosa permaneceu no cargo de Grão Mestre do Grande Oriente de São Paulo por 18 anos, até seu faleci- mento, em 9 de abril de 1960, sendo velado no Edifício-Sede e sepultado com o fitão do Grau 33 do R.E.A.A., uma vez que não queria ofícios religiosos, de quaisquer espécies.

Pouco depois, ainda em abril de 1960, o instituto Histórico e Geográfico de São Paulo deliberou concederlhe a Medalha Marechal Rondon. Infelizmente, a morte o impediu de receber o merecido galardão.

Em 03 de maio de 1961, a Sociedade Piratininga presta-lhe homenagem, dando seu nome ao Salão Nobre do Prédio da Praça da Sé.

Em 19 de novembro de 2004 foi homenageado pela Academia Maçônica de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro (AMACLERJ), como Patrono da Cadeira de N° 10.

PJC-MM

Bibliografia e Ilustrações: “Biblioteca Ramon Roca Dordal da Loja Piratininga”

1) Benedito Tolosa: Um Marco da Maçonaria Paulista – Joaquim da Silva Pires.

2) Grande Oriente de São Paulo 75 anos síntese de sua História – José Castellani e Cláudio Ferreira


jul 31 2013

Aos 11 de outubro de 1995, foi fundada a Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul da Loja Piratininga. Essa iniciativa possibilitou excelente integração entre nossas cunhadas, que se encontravam anteriormente apenas 2 vezes ao ano, sem na prática, se relacionarem. Como consequência tornou-se rotina às quartas-feiras, onde se encontram para as mais variadas atividades culturais, com aulas de artesanato, palestras, passeios, jornal informativo interno e atividades beneficentes, envolvendo inclusive as nossas cunhadas viúvas. Nossas festividades tornaram-se descontraídas e nossas cunhadas, acima de tudo, mais amigas. É sabido, i n c l u s i v e , que resultou também em melhor frequência na Loja Piratininga, pois o incentivo a nossos irmãos aumentou com o ânimo de nossas cunhadas que se reúnem mesmo em dias de Sessões de Capítulo e de Diretoria. Muitas das ações da Fraternidade Feminina envolvem os Irmãos, como passeios, teatro, palestras e até mesmo visitas e viagens de final de semana, contribuindo para uma maior e melhor harmonia em Loja.


jul 31 2013

A “Sociedade Maçônica Loja Capitular Piratininga”, com sede na cidade de São Paulo, à Rua Genebra, nº 278, 7º andar, foi fundada aos 28 de agosto de 1850 e constitui-se em uma Associação de caráter beneficente e sem fins lucrativos. Além de mantenedora da ARLS Piratininga nº 140 “A Fidelíssima” e de seu patrimônio, mantém ainda, o seu “corpo filosófico”, o Sublime Capitulo Rosa Cruz Piratininga fundado aos 28 de julho de 1852, a ARLS Fraternidade Acadêmica Piratininga nº 2862 criada para iniciar jovens acadêmicos, a Fraternidade Feminina “Cruzeiro do Sul”, entidade direcionada às atividades beneficentes e culturais das “cunhadas” e mais recentemente, o Instituto Piratininga, instituição filantrópica, com finalidades eminentemente educativas, sociais e culturais, que mediante o estabelecimento de convênios com entidades públicas ou privadas, visa desenvolver seus propósitos. Caro leitor, assim é a nossa querida ARLS Piratininga, formada por PARTES que fazem o TODO.                                  MAB – MM


jul 31 2013

No dia 29 de agosto de 2012, nosso Venerável Mestre Eurico Marcus Marques Mattos iniciou a Sessão Magna para celebrar o 162º aniversário de nossa Loja Piratininga e entregar o diploma de Membro Honorário ao Sapientíssimo Irmão Cláudio Roque Buono Ferreira, que lá estava também representando o Soberano Grão Mestre Do Grande Oriente do Brasil – Marcos José da Silva. Contamos ainda com as ilustres presenças do Eminente Grão Mestre do Grande Oriente de São Paulo – Mário Sérgio Nunes da Costa e o Eminente Grão Mestre Adjunto do Grande Oriente de São Paulo – Benedito Ballouk Filho, entre os demais irmãos, cunhadas, lowtons e diversos convidados. Nosso Templo estava lotado! Foi uma grande alegria para todos presenciarem a entrega do diploma pelas mãos de nosso irmão Ormando de Maria Colacioppo ao irmão Cláudio, atual Grão Mestre Adjunto do Grande Oriente do Brasil, que sempre teve muito carinho pela Loja Piratininga, bem como pelos irmãos do quadro. Também disse ser o único a ter sido eleito Grão Mestre do Grande Oriente de São Paulo por uma Loja Acadêmica – a Fraternidade Acadêmica Piratininga. Para completar tivemos a apresentação do Quarteto do Teatro Municipal de São Paulo que prestigiou a todos com um Recital de maravilhosas músicas clássicas. Foi uma noite fantástica que acabou com um grande coquetel para todos os convidados. Nas páginas a seguir teremos a evolução de nosso periódico, que chega ao seu 2º exemplar. Mudamos o formato para torná-lo mais agradável, com mais colunas e mais matérias para nossos irmãos e amigos. Espero que aproveitem. Boa leitura a todos! RNP-AP